A presidente Dilma e todos os demais membros do Conselho de Administração da Petrobras tinham à sua disposição o processo completo da proposta de compra da refinaria em Pasadena (EUA). É o que afirmam dois executivos da estatal ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o jornal, na documentação que foi apresentada tanto para Dilma como para outros membros do Conselho, constavam as cláusulas do contrato que a presidente disse não ter recebido para emitir seu parecer e assinar a favor da compra da refinaria, negócio que gerou prejuízo de mais de US$ 1 bilhão ao governo.

Outra reportagem, do jornal Valor Econômico, afirma que causou “espanto” no corpo técnico da Petrobras a admissão, por Dilma, de que ela aprovou a compra da refinaria com base em informações “falhas”, que, segundo ela, omitiam cláusulas do contrato prejudiciais à estatal, cujo conselho de administração ela presidia na época. Diz o “Valor” que a avaliação entre os funcionários da Petrobras é a de que a presidente “jogou lenha na fogueira”, comprometeu o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci, o PT, o PMDB e administradores da estatal na época, como José Sergio Gabrielli e até Graça Foster, que vinha tentando de forma hercúlea implantar a lei do “deixa disso” sobre o tema Pasadena e matar o assunto por inanição.

Também o jornal Estado de S.Paulo, que denunciou o fato de Dilma ter aprovado a compra da Pasadena, afirma que Dilma, como presidente do Conselho de Administração da estatal, tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a refinaria, incluindo pareceres jurídicos, antes de dar seu voto pela aprovação da polêmica compra da planta no Texas, EUA.

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