A última edição da revista britânica The Economist voltou a tecer críticas sobre a economia brasileira, desta vez tratando da questão do excesso de protecionismo e de medidas de entrave comercial que prejudicam a inserção do País entre as grandes potências globalizadas. A The Economist diz que o Brasil aperfeiçoou a arte de criar medidas de “protecionismo mascarado”, citando como exemplo o Inovar-Auto, novo regime automotivo criado pelo governo Dilma no final do ano passado. Segundo a revista, o governo desenhou o programa para ele ficasse “dentro das regras da OMC” e, ao mesmo tempo, estimulasse o fim das importações. De acordo com a nova regra, são beneficiadas as montadoras que têm investimento em produção e em inovação no país. Também foram estabelecidas cotas de importação, dificultando a vida das empresas que não têm fábrica no país. A publicação afirma que o Brasil tem recorrido constantemente à política de “conteúdo nacional”, adotada no início da década de 2000 para estimular o desenvolvimento de fornecedores da Petrobras no setor petrolífero. Mas a The Economist critica tal medida, dizendo que a produção da Petrobras é prejudicada por não haver produção de tecnologia suficiente no país que atenda às exigências do governo. Leia mais no site da revista Veja.