Estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas revela que a inflação para as famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos subiu mais que o dobro na passagem de setembro para outubro deste ano. De acordo com a FGV, os alimentos foram os principais responsáveis pela alta. O tomate, por exemplo, teve seu preço reajustado em 21,32% em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) da FGV subiu 0,73% em outubro, ante a taxa de 0,16% registrada em setembro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,72% no ano e de 4,97% nos últimos 12 meses. Além dos alimentos, a alta do IPC-C1, em outubro, foi influenciada pelo reajuste nos preços do aluguel residencial, de 0,68% para 0,83%; botijão de gás, de 1,24% para 2,40%; artigos de higiene e cuidado pessoal, de 0,37% para 1,05%; salas de espetáculo, de -0,58% para 0,64%; alimentos para animais domésticos, de 0,18% para 1,52%; e tarifa de telefone móvel, de -0,23% para 1,16%.