O Tesouro Nacional divulgou nesta segunda-feira os números atualizados da Dívida Pública Federal, e verificou que o montante subiu 1,69% em outubro em relação a setembro, fechando em R$ 2,022 trilhões. Este foi o maior valor da série histórica iniciada em 2006, e é a primeira vez que o montante passa de R$ 2 trilhões desde dezembro do ano passado. A dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu 1,91%, passando de R$ 1,897 trilhão em setembro para R$ 1,933 trilhão em outubro. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 18,62 bilhões em títulos a mais do que resgatou. A dívida de um governo ocorre por meio de contratos ou venda de títulos. Em qualquer caso, é contraída para obter dinheiro para obras ou para pagar outras dívidas. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado em março, a tendência é que o estoque da Dívida Pública Federal encerre o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões. As emissões de títulos públicos para o BNDES e para a Caixa Econômica Federal foram o principal fator para a alta da dívida pública federal no acumulado do ano.