A presidente Dilma, na Suíça, além de se atrasar e fazer o presidente da FIFA, Joseph Blatter, esperar em um encontro marcado justamente para falar sobre atrasos nas obras, disse que os estádios “são o mais simples de se fazer” para a Copa do Mundo, apesar de haver o risco de uma ou outra arena não ficar pronta a tempo para a competição. Dilma garantiu que o Brasil garantiu que o Brasil realizará a “Copa das Copas”, mas não quis responder às perguntas dos jornalistas sobre a situação de estádios como o de Curitiba, que está ameaçado de ser retirado do torneio. Nem ela nem Blatter – que apenas há duas semanas havia dito que nunca havia visto um país-sede tão atrasado na preparação para o torneio – aceitaram responder aos questionamentos dos jornalistas. Em uma iniciativa coreografada, Dilma e Blatter deram as mãos, sorriram e trocaram elogios mútuos.
No Brasil, o relator-geral das obras da Copa no Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Valmir Campelo, depois de uma inspeção no terminal de passageiros do porto do Mucuripe, em Fortaleza, afirmou que os gestores federais responsáveis pelas obras de infraestrutura para a Copa do Mundo no Brasil poderão ser multados e punidos pela atraso na entrega dos equipamentos previstos na Matriz de Responsabilidade do evento. “Estes gestores poderão ser multados e punidos, inclusive com inelegibilidade, por estes atrasos nos aeroportos e portos. Mas não sem antes darmos o amplo direto da defesa”, informou Valmir Campelo.