O preço final que a Petrobras pagou pela operação de compra da refinaria Pasadena, nos Estados Unidos, não para de subir. Segundo matéria do jornal Estado de S.Paulo, a Petrobras pagou US$ 85,14 milhões à empresa belga Astra Oil, em fevereiro de 2007, para garantir à sua então sócia na Pasadena um lucro mínimo com o negócio, atendendo à exigência do acordo de acionistas que as duas empresas haviam assinado no ano anterior. Com esse desembolso, o preço final que a estatal brasileira pagou pela operação do Texas sobe de US$ 1,18 bilhão para pelo menos US$ 1,265 bilhão. De acordo com o “Estadão”, o pagamento é confirmado em memorando da Astra à Receita Federal americana apresentado em um dos processos judiciais nos quais as duas empresas se enfrentaram. Com data de 19 de dezembro de 2008, ele tenta esclarecer dúvidas levantadas pelo auditor J. Clark Armitage sobre a natureza da transferência. Diz o “Estadão” que os advogados da Astra respondem que o desembolso é um “pagamento garantido”, que deveria ser feito pela Petrobrás à Astra quando a receita da empresa de trading que abastecia a refinaria de Pasadena ficasse abaixo de determinado patamar. Esse benefício seria pago por dois anos, no valor máximo de US$ 85,14 milhões em cada um deles, em um total de US$ 170,28 milhões.

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