Nas capitais sem Copa, no mesmo período, a taxa cresceu 20%. No período pré-Copa, os municípios investiram, sobretudo, em projetos de transporte.O governo federal estima os custos dessas obras em aproximadamente R$ 8 bilhões –valor equivalente ao que foi gasto na construção e na reforma dos 12 estádios. Na área de mobilidade urbana, a maior parte dos gastos é financiada com recursos do governo federal.
Em 11 capitais, o endividamento com a União subiu entre 3% e 256% desde o início de 2012. Em cinco das 12 cidades também houve expressiva mudança na proporção da dívida em relação à receita.
“São muitos anos para pagar, e débitos ficam para gerações futuras. Por isso, é preciso um freio para que, no futuro, não paguem por descontrole de um ou outro gestor”, afirmou Aécio Prado Júnior, vice-presidente do Conselho Federal de Contabilidade.