O executivo inglês da Match Services, Ray Whelan, preso acusado de comandar uma quadrilha internacional de venda ilegal de ingressos  nas quatro últimas Copa do Mundo,  foi contratado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ajudar na preparação da candidatura do Brasil para receber o Mundial, na administração de Ricardo Teixeira. O Jornal do Brasil destacou trechos da entrevista do jornalista britânico Andrew Jennings, revelando detalhes de como acontece o esquema mafioso nos países que recebem o Mundial.

Jennings apresenta documentos que comprovam irregularidades nos campeonatos da Alemanha, em 2006, e no da África do Sul, em 2010. Na visão do jornalista, a estrutura estabelecida entre a Fifa e os comitês nacionais pode ser comparada com o crime organizado. Isso pelo fato de Blatter e os sujeitos no topo da pirâmide da Fifa permitirem associações nacionais a comprar os ingressos que eles não querem e entregarem no mercado negro.

O jornalista faz acusações diretas a Ricardo Teixeira e desvenda as negociações para a Copa no Brasil. Ele cita os relatórios do senador Alvaro Dias, para a CPI do Futebol, como fontes inesgotáveis de evidências da participação dos grupos no esquema corrupto. Jennings diz que seguiu as propinas de Teixeira na Suíça e as informações contidas nos relatórios do senador para concluir as suas investigações, especialmente os documentos anexados ao dossiê de Alvaro Dias, comprovando diversos crimes na CBF. Leia  mais no Jornal do Brasil