No início de maio, o governo foi obrigado a recuar, diante da pressão da oposição, e a desistir de ampliar o Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para todas as obras públicas.Na prática, o governo queria dispensar licitações com a desculpa de que as obras eram urgentes. O senador Alvaro Dias, um dos maiores críticos do RDC, disse, durante a discussão em plenário, que o uso do RDC era imoral e escandaloso “O que este Senado quer votar é um monumental escândalo. O RDC é a assinatura do superfaturamento. Não há como admitirmos que um país envolvido em tantos escândalos tenha licitações com orçamentos sigilosos. Este regime faz do Brasil o paraíso do superfaturamento; faz com que o País fique de portas abertas para a corrupção na administração pública”, afirmou o senador em discurso no plenário, no dia 14 de maio.