Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgada pelo jornal “Estado de S.Paulo”, responsabiliza o atual presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda, e mais 15 executivos do banco, que ocuparam cargos entre 2010 e 2012, por manobra contábil que incorporou R$ 719 milhões ao lucro da instituição em 2012. Relatório sigiloso obtido pelo jornal confirma que a Caixa inflou seu resultado financeiro, de forma irregular, com saldo de poupanças encerradas por problemas cadastrais.

O tribunal determinou audiências para ouvir quase toda a cúpula da Caixa. Além de Hereda, os auditores implicam sete dos atuais vice-presidentes do banco pela manipulação contábil. O senador Alvaro Dias por diversas tentou convocar o presidente da Caixa, Jorge Hereda, para prestar esclarecimentos no Congresso sobre irregularidades diversas cometidas por sua gestão na Caixa, mas sempre esbarrou em manobras protelatórias da base aliada de Dilma, que não deixou o requerimento do senador sequer ser votado.

Segundo o “Estadão”, a auditoria do TCU registra que as irregularidades ocorreram em três atos. Primeiro, em janeiro de 2010, os gestores mudaram o manual da Caixa, que passou a prever a transferência de recursos de poupanças encerradas para os resultados do banco. Onze meses depois, o conselho diretor determinou o encerramento das contas com problemas cadastrais, cujo saldo seria usado na manobra. Por último, o conselho aprovou as demonstrações contábeis, incorporando os R$ 719 milhões ao lucro.

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