O Fórum Econômico Mundial divulgou o seu mais recente ranking de capital humano, organizado a partir de um índice que mede como 124 economias estão desenvolvendo e aplicando seus recursos de pessoal de forma produtiva ao longo do tempo. De acordo com o novo ranking, o Brasil caiu 21 posições e foi do 57º para o 78º lugar. Para organizar a lista, o Fórum Econômico Mundial leva em conta 46 indicadores em 2 eixos: aprendizado (participação e qualidade da educação formal e do treinamento no local de trabalho) e emprego (coisas como nível de desemprego e subemprego, participação feminina e composição da força de trabalho).

Entre os fatores que puxam a performance brasileira para baixo estão a baixa qualidade da educação primária, entre as 16 piores do ranking (109ª posição), e a taxa de jovens que saem do ensino básico com habilidades mínimas (91º lugar). O que ajuda o Brasil são as taxas de desemprego moderadas para a população entre 25 e 64 anos (entre as 40 mais baixas do mundo) e a qualidade do treinamento dentro das empresas (39º lugar). Na comparação da América Latina, o Brasil está atrás de Bolívia (73º) e Paraguai (75º) e na frente de Venezuela (91º) e Honduras (96º). Os líderes da região são Chile (45º), Uruguai (47º) e Argentina (48º). Entre os BRICS, estamos atrás de Rússia (26º) e China (64º) e na frente de Índia (100º) e África do Sul (92º). De acordo com o relatório, o Brasil é um dos países onde “os realizadores de negócios acham difícil encontrar pessoal qualificado”.

O primeiro colocado no ranking do Fórum Econômico Mundial é a Finlândia, seguida da Noruega, da Suíça, do Canadá, do Japão e da Suécia.