Durante sabatina, nesta quarta-feira (24), na Comissão de Constituição e Justiça, o senador Alvaro Dias (PSDB/PR) questionou os novos indicados para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a campanha que o órgão estaria enfrentando pela redução das suas prerrogativas e competências constitucionais, e também sobre o futuro da Justiça no País.

Segundo o senador, o Brasil vem experimentando, há meses, uma nova fase que ressuscita as esperanças da população brasileira de que a jurisdição criminal é para todos. “Há uma nova fase na Justiça brasileira, com esse comportamento de instituições essenciais como a Justiça Federal, o Ministério Público e a Polícia Federal que, alcançando poderosos, restabelecem a esperança do povo de ver instituições reconstituídas sobre os escombros da descrença semeada pela impunidade no País, nos últimos tempos. Então este é um momento crucial para o futuro do País A denominação dessa última fase da Operação Lava Jato tem esse significado: Erga Omnes. Se efetivamente nessa fase de avanço da Justiça, o Juiz Sérgio Moro vem cumprindo notável missão, e os brasileiros começam a perceber que a Justiça é para todos no País, e não apenas, como se consagrou denominar, para os pobres, para os humildes, que perspectivas podemos alimentar em relação a essa mudança e qual é o futuro da Justiça?”, indagou o senador.

Os candidatos Fabiano Augusto Martins e Fernando César Baptista responderam que, apesar dos avanços, os índices de solução da Justiça ainda estão muito aquém, porque é preciso investir mais  na capacitação das polícias e na melhoria das instituições de produção da prova técnica.