Os erros cometidos no primeiro mandato de Dilma Rousseff colocaram o país de pernas para o ar e a economia em níveis dramáticos, portanto, a última pesquisa CNI/Ibope representa uma fotografia da ineficiência e um atestado da incompetência absoluta do PT em presidir o Brasil. A afirmação foi feita pelo senador Alvaro Dias, em discurso no Plenário na sessão desta quinta-feira (02), ao fazer um balanço dos primeiros seis meses do segundo mandato da presidente Dilma.

Para o senador Alvaro Dias, a última pesquisa CNI/Ibope que mostra um governo no fundo do poço da popularidade e aceitação da população, “é resultado mais do que esperado de uma administração que tem como rotina transformar as suas ações em mero espetáculo midiático, sem qualquer compromisso com a realidade”. O senador afirmou, no Plenário, que não apenas nesses primeiros seis meses, mas todo o conjunto da obra do governo Dilma “mistura a incompetência com a corrupção, e as consequências são hoje identificadas, reconhecidas e lamentadas pelo povo brasileiro”.

Em seu pronunciamento, o senador Alvaro Dias listou diversos exemplos, dos últimos seis meses, que mostram a diferença entre o que é fantasia e propaganda do governo e o que é realidade no País:

A fábula: No dia 23 de janeiro de 2013 a presidente Dilma Rousseff se dirigiu à nação para transmitir a seguinte informação: “Queridas brasileiras e queridos brasileiros, Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata”. A realidade: em março de 2015 o jornal Valor Econômico publicou matéria informando que no primeiro trimestre de 2015, o consumidor brasileiro viu a conta de luz subir 36,34%, segundo cálculos do IBGE. Num período de 12 meses encerrados em março, essa alta chega a 60,42%.

A fábula: em campanha para a reeleição em 2014 Dilma disse: “Não mexo em direitos trabalhistas nem que a vaca tussa”. A realidade: em seu primeiro pacote de medidas, o governo Dilma Rousseff anunciou mudanças nas regras de pagamento de cinco benefícios trabalhistas, dificultando o acesso ao abono salarial, ao seguro-desemprego, ao seguro-defeso, à pensão por morte e ao auxílio-doença.

A fábula: do Programa de Governo Dilma Rousseff, feito na medida para engambelar o eleitor brasileiro, merece destaque afirmações como “a política macroeconômica defendida nas campanhas eleitorais e executada nos governos do PT é baseada na construção de condições para redução sustentável das taxas de juros; na flexibilidade da taxa de câmbio em patamares compatíveis com as condições estruturais do País; na inflação baixa e estável; no rigor da gestão fiscal; na ampliação do investimento público…”. A realidade: Ao final do primeiro semestre de 2015 os brasileiros contam com o seguinte cenário realístico: o Dólar no dia 1 de julho de 2015 fechou cotado a R$ 3,145; a taxa SELIC tem valor de 13,75% (uma das maiores do planeta); a taxa de desemprego foi a 6,7% em maio, já a desocupação entre jovens de 18 e 24 anos chegou a 16,4%; a inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA, teve aceleração em maio e chegou a 8,47% em 12 meses.

“Além dos indicadores negativos, desastrosos, a população perplexa, embaraçada, perturbada e decepcionada com o calote eleitoral que sofreu, depara-se dia-a-dia com revelações que envergonham as famílias brasileiras, tais como: escândalos sucessivos, mensalão, petrolão e tantos outros. Em abril último, o endividamento das famílias brasileiras chegou ao maior nível em uma década. Elas comprometeram mais de 46% da renda anual com dívidas em bancos, financeiras e com o cartão.
Além do endividamento, o brasileiro vive, há três anos, perdendo poder de compra pelo não crescimento da economia e da forte desvalorização do real. Este governo tem sido perverso para o Brasil, principalmente para os mais necessitados, que vivem inúmeras dificuldades pelas quais não esperavam”, concluiu o senador.