O município de Mariana foi a primeira cidade e também a primeira capital do estado de Minas Gerais, e foi uma das maiores produtoras de ouro para o Império Português. Ao lado de Outro Preto e outras cidades da região, Marina faz parte do Patrimônio Histórico e Cultural brasileiro, mas há exatos 12 meses, tornou-se conhecida mundialmente por um desastre de proporções avassaladoras não apenas para a região, mas que se alastrou por até 600km de distância, chegando até o oceano Atlântico, sem dúvidas o maior desastre ambiental da história brasileira e um dos maiores do mundo.
O rompimento da barragem de Paracatu, de propriedade da Samarco, empresa de mineração controlada pela Vale do Rio Doce e pela BHP Billiton, lançou mais de 50 milhões de toneladas de resíduos de minério de ferro, que continha altos níveis de metais pesados tóxicos e outros produtos químicos tóxicos, e a recuperação deve custar R$ 14 Bilhões, segundo técnicos envolvidos
No dia 20 de outubro de 2016, poucos dias antes da tragédia completar 1 ano, O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça 21 integrantes da cúpula da Samarco, entre eles 6 estrangeiros, por crime de homicídio qualificado, uma vez que, segundo o MPF, a tragédia poderia ter sido evitada e o acidente foi motivado pela ganância da empresa.
Mais do que um episódio que entra para a história do Brasil, o desastre de Mariana deve significar uma mudança radical no conceito de preservação, prevenção e crime ambiental, uma dura lição. #ADComunicação