Na literatura latino americana o “realismo mágico” retrata acontecimentos fantásticos improváveis de acontecer. O livro “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez, Premio Nobel de 1982, é uma ficção sofisticada tendo a aldeia de Macondo como geografia e a família Buendía como personagem. No Brasil, aconteceu o impossível: a realidade conseguiu superar a ficção, retratada na captura do Estado pelo poder econômico e político cleptocrático. O “realismo da corrupção”, envolvendo as elites econômicas, políticas, corporativistas estatais e adjacentes supera qualquer obra de ficção por mais genial que seja o seu criador. A logística era pilhagem organizada do dinheiro público, com caixa 2, propinas, venda de medidas provisórias no executivo e no legislativo. Vantagens indecorosas a agentes públicos transformaram a administração da República em aliança criminosa entre os poderes públicos e privados. “Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”