Motivado pela “Operação Bullish”, escrevo o capítulo II de uma triste história de fraude, suborno e corrupção.  Radiografando a apropriação do Estado por grupos corporativos nas relações econômicas espúrias com o poder político. O adultério envolvendo os interesses do setor privado com o público assumiu proporções de escândalo.  Nos últimos anos o BNDES (2008 a 2014), foi o instrumento para sustentar grupos empresariais que se auto intitulavam “campeãs do desenvolvimento”. As empresas adjetivadas de “players”, em condições privilegiadas, receberam o montante de R$ 400 bilhões. O economista e físico Samuel Pessoa, associado à Fundação Getúlio Vargas, traduz o que significa esse volume de dinheiro: “O Plano Marshall, entre 1948 e 1951, para reconstrução de 16 países da Europa, após a II Guerra Mundial, custou aos EUA US$ 13 bilhões. Atualizado, aos preços atuais, significaria US$ 100 bilhões. Com o dólar cotado a R$ 3,15, representaria R$ 315 bilhões”. No Brasil gastamos mais do que o “Plano Marshall” na concessão de crédito subsidiado aos grupos econômicos com bom relacionamento com o poder governante. “Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”