Vivendo clima de guerra civil semântica, a sociedade brasileira está engolfada em um debate torto: de um lado, uma extrema direita apoplética, do outro uma extrema esquerda que explora pseudomarxismo e catecismo de sacristia. Atropelaram a contribuição que uma direita moderna e uma esquerda democrática poderiam oferecer nos desafios em que está mergulhada a realidade nacional. A centro-direita e a centro-esquerda, comprometidas com diferentes visões, mas protagonistas da vida política, foram atropeladas. Os conflitos ultrapassaram o terreno da política para se espraiarem no ambiente das relações pessoais e familiares. Impor aos outros a sua verdade é uma coação ideológica embrutecedora que permeia a atual vida brasileira. Na coletividade a coragem de ser livre, viver a liberdade com independência é dever elementar. Na democracia, o debate, a divergência, a alternância de poder está na sua essência. O contrário é deixar-se levar na onda entrando na correnteza da mistificação, cultivando a mediocridade inútil. É uma forma de hemiplegia moral.“Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”