Liderado pelo senador Alvaro Dias, o Podemos completa, esta quarta-feira (01/07), três anos de existência com uma trajetória marcada pelo ferrenho combate à corrupção e aos privilégios das autoridades, além da luta incansável contra as desigualdades sociais no Brasil.

“O Podemos é a defesa das instituições democráticas. É a luta contra as desigualdades sociais. É a ferramenta política que quer contribuir para a oferta de oportunidades, a fim de que cada brasileiro possa exercitar a cidadania na sua plenitude”, afirma Alvaro Dias, que foi candidato à presidência da República em 2018 pelo partido.

O líder do Podemos no Senado ressalta que a legenda sempre esteve à frente das pautas que dizem respeito ao combate à corrupção. Ele é autor do projeto, apresentado em 2013, que acaba com o foro privilegiado de mais de 55 mil autoridades. A matéria foi aprovada por unanimidade no Senado, em maio de 2017. Na Câmara, já passou por todas as comissões e aguarda votação em plenário.

Alvaro Dias também apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em 2017, para disciplinar a prisão após condenação em segunda instância. Devido a uma manobra para retirada de assinaturas dos senadores, a PEC teve que ser retirada. Mas o senador reapresentou a proposta em 2018. Depois, outros dois senadores do partido – Oriovisto Guimarães e Lasier Martins – apresentaram projetos similares.

No Senado, o Podemos já é a terceira maior bancada, com dez senadores: Alvaro Dias (Paraná), Eduardo Girão (Ceará), Elmano Férrer (Piauí), Lasier Martins (RS), Marcos do Val (Espírito Santo), Oriovisto Guimarães (Paraná), Reguffe (Distrito Federal), Romário (Rio de Janeiro) Rose de Freitas (Espírito Santo) e Styvenson Valentim (Rio Grande do Norte).

Os senadores do partido sempre estiveram à frente das pautas contra a corrupção e a bancada é reconhecida como a maior defensora da Operação Lava Jato no Congresso. No último ano, os parlamentares atuaram para barrar retrocessos no uso de informações de inteligência financeira fornecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em investigações contra a corrupção; e se posicionaram duramente contra a Lei de Abuso de Autoridade, cujo texto aprovado pelo Congresso criminaliza policiais e membros do Ministério Público e da Justiça.

Entre os projetos apresentados pelos senadores do Podemos, estão o que insere no rol dos crimes hediondos os crimes contra a administração pública cometidos em ocasião de calamidade pública; o que muda a forma de escolha dos ministros do STF; o que torna os crimes de feminicídio e estupro imprescritíveis e inafiançáveis; e o que obriga os planos de saúde a arcarem com tratamento de quimioterapia oral.

O partido também tem crescido por todo o país, com a entrada de novos filiados e a vinda de parlamentares. Na Câmara, a bancada do Podemos já conta com 11 deputados federais. A legenda também soma hoje 24 deputados estaduais.