A decisão da presidente Dilma Rousseff de socorrer o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, por intermédio de uma operação financiada pelo Banco do Brasil, foi criticamente pelo senador Alvaro Dias, na sessão plenária desta quinta-feira (07). O senador afirmou que, devido à ameaça de sofrer um duro revés nas eleições municipais de 8 de dezembro, o presidente venezuelano pediu ajuda ao Brasil, para contornar a crise de desabastecimento no seu país, o mas sério dos inúmeros problemas da administração do sucesso de Hugo Chávez. O senador acrescentou que falta até mesmo papel higiênico na Venezuela.
De acordo com o senador paranaense, o governo brasileiro pretende ampliar as garantias para os negócios com a Venezuela, e nisso contará com a participação do Banco do Brasil. Pela operação, um banco do país vizinho pagaria o financiamento concedido pelo governo Dilma a Maduro em “suaves” prestações para o banco brasileiro. O risco do calote, disse Alvaro Dias, seria assumido pelo Banco do Brasil, por conta dos compromissos ideológicos do governo petista com o chavismo.
“O governo brasileiro é useiro de fazer cortesia com o chapéu alheio. O governo está tratando de interesses do país sem responsabilidade, com uma diplomacia terceiro-mundista. Essa generosidade correrá por conta do contribuinte brasileiro, que paga impostos exageradamente altos para uma máquina engordada pelo apetite fisiológico dos que a governam, e que alimentam os chupins da República”, afirmou o senador.
Foto: Jorge Silva/Reuters