Reportagem do jornal Estado de S.Paulo que usou como parâmetros números do próprio governo federal conclui: o Minha Casa Minha Vida, programa considerado vitrine do governo do PT, em sua segunda fase, vem entregando em ritmo mais lento as moradias destinadas à população de baixa renda, onde se concentra o déficit habitacional do País. Segundo dados do Ministério das Cidades, para as famílias da “faixa 1” do programa, com renda familiar de até R$ 1,6 mil, foram concluídas até agora apenas 15% de todas as moradias contratadas.
Segundo o jornal, a lentidão na entrega das residências aos mais pobres está elevando o déficit habitacional do País. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado à Presidência da República, embora tenha havido uma redução no déficit habitacional do País entre 2007 e 2012, na faixa de até 3 salários mínimos ocorreu o inverso: o índice subiu de 70,7% para 73,6% nesses últimos cinco anos.
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