A mais nova pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira (17), trouxe diversas más notícias para a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT). A primeira: aumentou a tendência de a eleição ser decidida no segundo turno ganhou consistência. A segunda: nas simulações e cenário do instituto para o segundo turno, quando a disputa está entre Dilma e Aécio Neves (PSDB), o cenário é de empate técnico (44% x 40% a favor da petista). Uma terceira má notícia: Dilma é disparada a candidata mais rejeitada pelo eleitor: com 35% de pessoas que afirmam não votar nela de jeito algum. Em segundo na rejeição está Pastor Everaldo (PSC), com 18%, em terceiro Aécio, com 17%, e em quarto Zé Maria (PSTU), com 16%.

Outra notícia negativa: Dilma foi a principal afetada pelo fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo. A presidente, que havia subido quatro pontos percentuais na comparação entre a pesquisa do início de junho e a que foi divulgada no dia 02 de julho, caiu dois pontos, de 38 para 36%, nesta nova sondagem, que veio após o final da Copa. Com isso, a presidente tem o mesmo número de intenções de votos que a soma de todos os outros candidatos (36%), e, portanto, haveria segundo turno.

E as más notícias para a presidente não param por aí. A oscilação negativa de Dilma no primeiro turno e a aproximação de seus rivais em simulações de segundo turno são coerentes com o aumento do percentual de eleitores que julgam o atual governo como ruim ou péssimo. Conforme a pesquisa Datafolha, 29% desaprovam a gestão Dilma. Este é, numericamente, o maior percentual de ruim e péssimo para a petista desde o início de sua gestão, em 2011. Já o total de eleitores que classificam a administração como boa ou ótima são 32% agora, praticamente a mesma taxa apurada no fim de junho de 2013, imediatamente após a grande onda de protestos pelo país. Naquela ocasião, a taxa de aprovação à gestão petista despencou de 57% para 30%.