“Ao se reunir com outros líderes mundiais na reunião do G20, na Austrália, Dilma Rousseff, reeleita para um novo mandato de presidente, teve muito pouco além de sua estreita vitória para se vangloriar”. A afirmação é da revista britânica The Economist, que em reportagem em seu site, fala sobre os muitos problemas enfrentados pelo governo do PT. “Cada dia aparecem novas evidências do quão grande é a confusão que Dilma deixou para si mesma. Dados oficiais divulgados nas últimas três semanas mostraram um expressivo déficit orçamentário, queda na produção industrial e aumento da pobreza. Mesmo o mercado de trabalho, até recentemente um raro ponto brilhante, com o desemprego perto de mínimos históricos de cerca de 5%, está começando a piorar”, diz The Economist.
A publicação britânica, uma das mais prestigiadas no mundo financeiro mundial, também citou, em sua reportagem, o envio ao Congresso do projeto de lei do governo que tenta flexibilizar as regras do superávit fiscal. “Um tumulto irrompeu sobre um projeto de lei enviado ao Congresso por Dilma. A oposição protestou sobre a incontinência fiscal da presidente. Alguns ameaçaram contestar esta intromissão orçamentária perante o Supremo Tribunal”, diz a revista. As prisões de empreiteiros por conta da operação Lava-Jato também foram citadas por The Economist. “Se tudo não bastasse, em 14 de novembro a Polícia Federal prendeu dezenas de suspeitos em uma investigação sobre corrupção em curso na Petrobras, a gigante estatal de petróleo, em que o partido de esquerda de Dilma Rousseff e alguns partidos da coalizão têm sido implicados. Eles incluem um ex-diretor da Petrobras, bem como executivos de várias empresas de construção com grandes contratos no valor de 56 bilhões de reais (21,5 bilhões dólares) com a empresa. O arrastão aconteceu um dia depois que a Petrobras disse que iria adiar o seu relatório de lucros trimestrais”, afirmou a publicação.
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