A entidade internacional Global Financial Integrity, com sede em Washington, e que monitora o fluxo de recursos pelo mundo a partir de um cruzamento de dados de 151 economias, o Brasil registrou a fuga de mais de US$ 216 bilhões nos últimos dez anos, alvo de desvios, corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fiscal. Segundo a entidade, o valor representa quase 10% do PIB e coloca o Brasil como a sétimo maior vítima da fuga ilícita de capitais entre as economias emergentes.
As informações do Global Financial Integrity mostram ainda que o grupo de países dos chamados Brics – Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul – é responsável por metade das fraudes registradas entre todas as nações em desenvolvimento no período. As transações ilegais incluem práticas como a manipulação de preços de importações e exportações, com o objetivo de evitar impostos, e operações para esconder transações maiores de dinheiro. De acordo com a entidade, desde 2003, US$ 6,6 trilhões “foram roubadas das economias emergentes”. Apenas em 2012, um recorde de US$ 991 bilhões deixaram os países emergentes, 9,4% acima dos volumes de 2011 e duas vezes superior ao crescimento da economia mundial.
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