Governo Federal e Presidente da República recorrem à estratégia já conhecida de marketing para explicar o inexplicável. É o que tentam fazer ao culpar a “crise econômica internacional” pelo péssimo desempenho das exportações brasileiras nos últimos 3 anos. Desta forma, órgãos governamentais ligados ao setor tentam encobrir a triste e a lamentável realidade em que se encontra o comercio exterior brasileiro.
No ano de 2014, em especial, o Brasil perdeu espaço em quatro de seus cinco principais mercados consumidores, e com isso consolida a tendência negativa do saldo em balança comercial com China, Argentina, Japão e União Europeia, que representam juntos 60% de todas as exportações brasileiras.
O que o governo se esforça para esconder é que as perdas nestes mercados estão acontecendo não por conta da crise, mas porque concorrentes estão “tomando” mercado brasileiro, especialmente na Argentina, caso mais dramático, onde a participação brasileira sofreu redução de 25% (A participação da China recuou apenas 5%, e da América do Norte 4%).
O problema não é da “crise internacional”, é resultado de escolhas erradas do governo brasileiro nos últimos 12 anos em priorizar parceiros comerciais equivocados, em detrimento de importadores tradicionais, como no caso da economia Norte Americana, onde a participação brasileira tem aumentado, em contraposição a uma preferência pela parceria com a Argentina, que agora prioriza relações comerciais com a China. Mas também, os resultados negativos são constantemente creditados por especialistas às ineficiências do Governo Dilma.
Os dados são da OMC. #ADComunicação