O senador Alvaro Dias apresentou em plenário, nesta quarta (15/5), voto de pesar e apresentação de condolências à família, pelo falecimento do radialista José Maria Makiolke, ocorrido em Londrina, no Paraná. Ele tinha 71 anos, e lutava contra o mal de Parkson.

“A tristeza por sua morte é realmente de toda a população, até porque ninguém se empenhou, mais do que ele, nos últimos anos, em deixar a cidade alegre. “Alegria, alegria, alegria, gente boa! ”  era o bordão que os londrinenses estavam habituados a ouvir, diariamente, quando ele iniciava seu tradicional programa radiofônico.

Mesmo com sérias dificuldades para se locomover, em função da doença, que o levou a passar uma temporada usando cadeira de rodas, o radialista mantinha no ar o seu programa de entretenimento, com duas horas de duração. E sempre transmitindo otimismo e alegria aos seus ouvintes.

Precoce, dono de uma voz poderosa e marcante, Makiolke iniciou-se no rádio aos 16 anos de idade. Eclético e talentoso, o radialista também atuou como apresentador de telejornais na antiga TV Coroados, hoje integrante da RPC. Aos 22 anos de idade, resolveu se aventurar na meca do radialismo nacional, que era o Rio de Janeiro. E venceu. Foi contratado pela antiga rádio Tupi e chegou a atuar em novelas de televisão. Um ano e meio depois, cansado da vida na metrópole, retornou a Londrina, onde encontrou abertas as portas da rádio e da televisão.

A popularidade que Zezão Makiolke conquistou com seu trabalho era de tal ordem que, quando decidiu disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Londrina, em 1992, elegeu-se facilmente como o vereador mais votado. Não gostou da experiência e ao final do mandato voltou a se dedicar apenas àquilo que amava – o radialismo”, disse o senador na justificativa do voto de pesar.

Foto Marcos Zanutto