“Pedido de abertura de CPI da Petrobras não foi revanchismo”. Este é o título do artigo do senador Alvaro Dias, publicado com destaque nesta segunda-feira (19) pelo site Uol em sua página de opinião. No artigo, Alvaro Dias explica que a trajetória de declínio da Petrobras está na pauta da oposição há vários anos, e que em 2009 uma outra CPI já havia sido requerida para apuras denúncias de irregularidades envolvendo a estatal. “Não dava para ficar indiferente ao fato de a maior e uma das mais importantes empresas do país estar frequentando com assiduidade as páginas policias da imprensa”, afirma o senador no seu artigo.
O senador relembra os fatos que se seguiram à criação daquela CPI para investigar a Petrobras. Segundo ele, desde o primeiro momento o governo encarregou sua base de apoio de criar uma barreira para impedir o trabalho da minoritária oposição. “O governo dominou a comissão de forma absoluta, rejeitando todos os requerimentos de convocação e quebra de sigilo e desrespeitando as tradições do Senado”, lembra Alvaro Dias, que salienta que a oposição anunciou, no dia 10 de novembro de 2009, sua retirada definitiva da comissão, sem, no entanto, abdicar do dever de apurar as denúncias. “Elaboramos um relatório paralelo e encaminhamos 18 representações ao Ministério Público, cobrando o esclarecimento de negócios nebulosos envolvendo a Petrobras e a responsabilização civil e criminal dos envolvidos”, lembra o senador.
No artigo publicado no site Uol, o senador Alvaro Dias faz um paralelo entre a criação da CPI de 2009 com a de agora. Como naquela época, as denúncias de corrupção são variadas e a empresa continua sofrendo com a má gestão e as irregularidades que afetam seu valor de mercado e lucratividade. E, como naquela época, o governo manobra para que as investigações da comissão de inquérito não alcancem os principais envolvidos com desvios e negócios escusos da empresa. “A decisão dos partidos de oposição e parlamentares independentes de vários partidos de colher assinaturas para criação da CPI não foi picuinha ou revanchismo. Mas, passados quase dois meses desde que o requerimento foi protocolado, o governo volta a dar sinais de que só pretende fazer jogo de cena”, afirma Alvaro Dias.
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