“Quando em 2011, o STJ (Superior Tribunal de Justiça), sob o pretexto de ilegalidade nas interceptações telefônicas, anulou a “Operação Castelo de Areia”, construiu um rastilho de pólvora que, três anos depois, explodiria: “Operação Lava Jato”. Os brasileiros passariam a conhecer o maior escândalo de corrupção sistêmica na vida política e econômica nacional. Integrante do Ministério Público na força tarefa conduzida pelo juiz Sérgio Moro, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, contasta: “A Castelo de Areia já era e já trazia o embrião de todos os fatos que são revelados na Operação Lava Jato”. O levantamento de fraudes em licitação, formação de cartel, superfaturamento de empreiteiras e atos de corrupção, é destacado pela procuradora Karen Kahn, coordenadora da Castelo de Areia, afirmando: “Esses ilícitos foram objetos de contratações espúrias de obras e serviços públicos com os Poderes federal, estadual e municipais, em todo o País, envolvendo a grande maioria das empreiteiras hoje alvo da Lava Jato”.”“Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”