Na rica Europa, sua região sul (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) tem um padrão de renda comparativa, menor do que as nações da região norte. A renda “per capita” daqueles países, proporcionalmente, tem uma variável de 49% a 67% da “per capita” dos norte-americanos. No Brasil essa mesma proporção, em relação aos EUA, fica por volta de 30%. A diferença é enorme e comprova que nossa situação não é confortável. Para alcançar o padrão de renda do sul da Europa, com uma taxa de crescimento médio anual de 2,5% a 3%, advindo das fundamentais reformas estruturais que precisam serem feitas, o Brasil demoraria quase duas décadas. Com um crescimento anual médio de 4%, o tempo seria menor. Significa que, sem planejamento e reformas modernizadoras, viveremos engolfados em ciclos de crise. Potencialmente rico, mas capturado pelo patrimonialismo, edificou-se no Brasil realidade onde a “iniquidade social” e a “ineficiência econômica” formam um binômio poderoso e resistente a integrar o País na agenda do desenvolvimento sustentável.“Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”