Além da revolução promovida na Saúde do Paraná, o governador Alvaro Dias (1987-1991) realizou investimentos que não se viam há mais de vinte anos em obras de saneamento básico rural e urbano e de captação e distribuição de água, tão importantes para combater doenças endêmicas. Afinal, saúde requer saneamento básico.
E água também é saúde. Durante a gestão de Alvaro Dias, a qualidade de água distribuída pela Sanepar, que já era considerada ótima pela Organização Mundial de Saúde, ficou ainda melhor. A aplicação de flúor na água tratada apresentou um crescimento de 192% e chegou a quase duzentos municípios. Com isso, o Paraná ficou entre os líderes nacionais de fluoretação da água.
Avanço tecnológico também é bom para a saúde. A implantação de reatores anaeróbicos de fluxos ascendentes, a execução de pesquisas sobre a desinfecção da água de abastecimento público e dos esgotos sanitários de baixo custo, colocaram a Sanepar entre as empresas brasileiras mais avançadas do setor, credenciando-a a prestar consultoria para diversos países da América Latina.
O desafio das cidades exigia ainda a realização de grandes obras de saneamento básico. Superavitária, como todas as empresas do governo de Alvaro Dias, após a Reforma Administrativa promovida pela sua gestão, a Sanepar ofereceu, então, uma vigorosa resposta. O governo Alvaro Dias investiu fortemente na ampliação do sistema de abastecimento de água, gerando obras de grande expressão.
A mais significativa delas é o Reservatório Passaúna, que resolveu o problema de abastecimento de água em Curitiba. O Projeto Tibagi levou idêntico benefício a Londrina. A Estação de Tratamento do Esgoto Sul, também em Londrina, acoplada a uma usina de produção de biogás, com capacidade para produzir a quantidade de gás metano equivalente a 38.000 litros de gasolina por mês.
E mais, durante o governo Alvaro Dias, a Sanepar implantou 4.200 quilômetros de rede de água, um encanamento que poderia cobrir a distância entre Curitiba e o Amapá. E 1.500 quilômetros de rede coletora de esgotos, extensão igual a duas vezes a distância entre Paranaguá e Foz do Iguaçu. O Sistema de Captação de Maringá foi uma das três maiores obras de saneamento realizadas no Sul do Brasil.
Ao todo, quase 6 milhões de paranaenses foram atendidos: mais da metade deles, beneficiários da tarifa reduzida em 24%, criada e implantada pelo governo Alvaro Dias.
