Como governador do Paraná, entre 1987 e 1991, Alvaro Dias realizou o maior programa rodoviário da história do estado com investimentos de 1 bilhão e cem milhões de dólares, sem superfaturamento e sem cobrar pedágio.

Foram 3.651 quilômetros de estradas asfaltadas, 2.500 quilômetros de rodovias restauradas, 12.102 quilômetros de estradas rurais readequadas e 11 mil metros quadrados de pontes, entre elas a de Porto Camargo ligando PR a MS e a que liga Francisco Alves a Palotina.

As obras incluíram estradas entre grandes centros, como a duplicação da Ibiporã-Londrina-Maringá; estradas como a Alexandre-Matinhos, para o desenvolvimento do turismo no litoral; e estradas de grande importância econômica, como a duplicação da Ponta Grossa-Castro, Curitiba – Garuva.

As operações nas rodovias também ajudaram a alavancar o desenvolvimento regional, em estradas como a Laranjeiras-Palmital, Planalto-Pérola-Pranchita, Marmeleiro CampoEre,SC e o trecho Rebouças–Rio Azul–Mallet–Paulo Frontin.

No período, a gestão de Alvaro Dias construiu até mesmo estradas que deveriam ser feitas pelo governo federal, como foi o caso dos 50 quilômetros da Transbrasiliana, entre Ibaiti e Ventania, antiga reivindicação da população local.

Em apenas quatro anos de gestão Alvaro Dias, a Ferroeste, ferrovia que interliga Guaíra ao Porto de Paranaguá, deixou de ser um sonho. Com investimento de dezenas de milhões de dólares, a viabilização da Ferroeste foi fundamental uma vez que a ferrovia corta algumas das principais regiões produtoras do Paraná, funcionando como importante fator de estímulo à atividade produtiva.

Entre os benefícios da Ferroeste, estão a economia de combustível; o transporte 75% mais barato do que o rodoviário; estradas melhor conservadas; condições propícias para o desenvolvimento da agroindústria; e maior racionalização no uso da capacidade instalada de armazenagem.