A GERAR recebeu no último dia 15 de junho a visita do senador Alvaro Dias, Líder do Podemos. A visita foi uma oportunidade para o senador conhecer a sede da instituição, em Curitiba, e conversar com colaboradores e jovens em formação. Além disso, o parlamentar recebeu uma homenagem de aprendizes, juntamente com o Troféu “EU AJUDO A TRANSFORMAR VIDAS”.

O senador é parceiro da instituição e recentemente destinou emenda parlamentar para o projeto MEGA, que visa estimular o empreendedorismo entre jovens.

“Eu acompanho o trabalho da GERAR há quase 20 anos. É um projeto que se tornou de bastante expressão”, disse Alvaro Dias.

A visita à instituição trouxe esperança, conforme Alvaro. “Vi aqui a esperança no ar. Jovens buscando formação e qualificação técnica para enfrentar a realidade que vivemos”.

Defesa da aprendizagem
Aprovada em maio pelo Congresso, a MP (Medida Provisória) 1.116 fragiliza a aprendizagem profissional, comprometendo o futuro dos jovens no que diz respeito à inserção no mundo do trabalho.

A GERAR e outras instituições defendem a revogação de artigos da MP (convertida em decreto presidencial) que enfraquecem a aprendizagem e pedem, ainda, a aprovação do Estatuto da Aprendizagem. A MP, se não for derrubada, trará consequências como a redução de jovens contratados por empresas, ao passo em que estabelecimentos que não cumprem a cota serão beneficiados.

O senador Alvaro Dias ouviu o apelo do presidente do Conselho Diretor da GERAR, Francisco Essert, e disse que atuará para que não haja retrocessos.

“Temos que facilitar a aprendizagem, com formação técnica e profissional. Qualquer medida que venha na contramão deve ser rejeitada. Temos que buscar aquilo que possa ser construtivo, e não destrutivo. Devemos construir oportunidades, não destruir”.

Atuação de ONGs
O senador paranaense também disse que a atuação de organizações como a GERAR é fundamental para o desenvolvimento de ações sociais, uma vez que as instituições chegam onde, muitas vezes, o poder público não consegue. “As ONGs são fundamentais para desafogar o poder público que, muitas vezes, está sobrecarregado. É necessário políticas públicas que favoreçam iniciativas do terceiro setor. As organizações preenchem o vazio deixado pelo poder público”.