A flecha de bambu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no “prêmio” delacional dado aos irmãos Joesley e Wesley, deveria ser chamado de “Janotesley”. Ele afirmou: “Eles aceitaram negociar tudo menos a imunidade. Se eu não aceitasse, os empresários continuariam na mesma atividade ilícita que sempre tiveram”. Na sua rendição aos irmãos Batista, Janot atingiu um instrumento fundamental no combate à corrupção pública e privada: a colaboração premiada. Os malandros de colarinho branco estariam felizes se ela não existisse no Brasil. Transplantada da legislação anglo-saxônica, introduziu no penalismo nacional uma visão moderna para punir corruptos e corruptores. Há três anos, em Curitiba, a Lava Jato, com indiscutível competência realiza trabalho histórico. A colaboração premiada vem sendo instrumento essencial para investigar o desvio de recursos públicos na estrutura do Estado.“Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”