Em parte por conta dos contínuos escândalos de corrupção em que está envolvida, em outra parte devido à excessiva intervenção do governo Dilma no setor, somado à crise internacional dos preços do petróleo (nesta segunda-feira o preço do barril chegou a apenas US$ 46, depois de ultrapassar US$ 100 há poucos meses), o resultado não poderia ser outro: em apenas dois meses e meio, a Petrobras despencou da primeira para a sétima posição no ranking das empresas com maior valor de mercado na América Latina, agora liderado pela cervejaria Ambev. De acordo com relatório divulgado pela consultoria Economática, a Petrobras foi avaliada em US$ 39,4 bilhões. Já a Ambev vale US$ 93,5 bilhões.

Considerando apenas as empresas brasileiras, a Petrobras passou a ocupar a quinta posição entre as companhias mais valiosas no mercado, atrás da Ambev, do Itaú-Unibanco, do Bradesco e da Vale, maior produtora mundial de minério de ferro e que ocupa o sexto lugar ranking latino-americano, ao ser avaliada em US$ 39,7 bilhões. Completam o ‘top-10’ na América Latina o Wal-Mart do México (US$ 35,2 bilhões), a petrolífera colombiana Ecopetrol (US$ 31,3 bilhões) e a engarrafadora mexicana de bebidas Femsa (US$ 30,4 bilhões).