Em linguagem popular, pode-se afirmar que o governo da República “está mais perdido do que cego em tiroteio”. Não obstante, os marqueteiros da mentira voltaram em grande estilo, tentando fazer a sociedade acreditar que “o pior já passou”. Na política, o vice-presidente Michel Temer (como disse um seu correligionário), transformou-se no RH do poder, cuidando das nomeações políticas. E paralelamente, articulando a política oficial. Na economia, o ministro Joaquim Levy, na Fazenda, como um D.Quixote, tenta colocar a política econômica no caminho da racionalidade. A herança do governo Dilma I de devastação fiscal, aliada à fantasia da “nova matriz econômica”, gerou a situação pânica que estamos a viver. A busca de um superávit primário de R$ 66 bilhões, para 2015 foi o seu tiro de largada. O saneamento das contas públicas se desdobraria no contingenciamento de R$ 78 bilhões do Orçamento, reduzido pelo ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, para R$ 69,9 bilhões. Leia o projeto de Hélio Duque na integra.