A paralisação dos transportadores de cargas escancarou realidade sempre ignorada: o modal rodoviário é responsável por dois terços da movimentação da riqueza nacional. Os reflexos diretos se refletiram no estrangulamento, circulação e abastecimento de produtos, afetando diretamente a população. O movimento iniciado pelos transportadores autônomos, que são minoritários, foi transformado em “lock out”. Estimulado pelos donos de grandes empresas transportadoras que detém o monopólio do setor, fazendo da sociedade refém e prisioneira do desabastecimento geral. “Lock out” é delito econômico contra os interesses nacionais, definido na Constituição. A dependência da economia brasileira ao rodoviarismo não é saudável para o desenvolvimento. Retrata o abandono, ao longo do tempo, e a falta de política pública de investimentos nos setores ferroviário e hidroviário. Falta visão estratégica. “Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”