Em 1921, o filósofo espanhol José Ortega y Gasset analisava a enfermidade e a dissolução de valores na sociedade ibérica. Sintetizou sua angústia alertando ser fundamental o abandono de uma vida contemplativa, construindo em seu lugar uma vida ativa. Lançava o livro “Espanha Invertebrada”, destacando não existir uma proposta comum para a cidadania. A “invertebración” espanhola impedia debate sobre os rumos e futuro de nação, inexistindo um projeto para encarar de frente a saída para os mastodômicos problemas que afetavam a vida do seu povo. Ortega y Gasset destacava que uma sociedade míope agrava a enfermidade pública, prestigiando políticos pouco virtuosos que impõem as suas vontades e interesses em detrimento dos verdadeiros valores nacionais. “Leia o artigo de Hélio Duque na integra clicando aqui”